Ah o Amor!
O que dizer sobre este sentimento que envolve química da atração, tesão, ciúme, posse, paixão, infinitude e, em certos casos, até mesmo morte? 😍🧡💘
De Romeu e Julieta, do Shakespeare - onde o amor é eternizado com o pacto de morte entre os amantes, a Love Story - filme famoso e romântico dos anos 60 em que um dos personagens morre, depois dos apaixonados superarem obstáculos, sonhamos de olhos abertos por encontrar aquela pessoa especial, que vai fazer nosso coração pulsar mais forte.
"Amar é....não ter jamais que pedir perdão". Esta frase fez sucesso depois daquele filme, traduzida de “Love means never having to say you’re sorry”. Fizeram desenhos para camisetas, stickers e o escambal. Marketing total para uma frase que tem um significado profundo da palavra amar.💝
O dia dos namorados, no Brasil dia 12 de Junho mas no resto do mundo dia 14 de Fevereiro em homenagem a São
Valentim, tem uma história cultural e (GIF do WIX)
religiosa. Homenagem a um bispo, que teimou em celebrar casamentos mesmo contra a ordem do imperador e terminou mártir. Não vou entreter muito com a história para não ser maçante e repetitiva, mas deixo um link aqui para quem quiser se aprofundar mais um pouco. No Brasil, foi mudada a data por pura estratégia de marketing, véspera do santo casamenteiro, estimulando casais a gastarem dinheiro em presentes, para provar seu amor.
Amor entre casais, independente do gênero e grau.💑👩❤️👩👨❤️👨 Todo mundo quer receber um presente. Mulheres: flores 🌷 e chocolate, ou roupa íntima para atiçar o tesão. Ou até um anel de noivado, para perpetuar o encantamento ✍. Homens, tudo menos um par de cuecas ou meias, please!
Quando solteira e à procura, desesperada para receber um presentinho que fosse, aceitei todos os conselhos dados pela mãe de uma amiga para fisgar o dito cujo, O NAMORADO. Não um casinho qualquer, mas pelo menos um que durasse até junho, dia 12. Nunca consegui a tal façanha, mas bem que tentei. Os conselhos dados foram de coração, seguidos mais ou menos à risca. Alguns descrevo abaixo, para quem quiser tentar, mas vou avisando que são conselhos do século 20, sem internet e Apps de encontros. Puros e singelos.
Numa época nobre, participávamos de cursos com pessoas afinadas no mesmo interesse, juntadas pelo tema da palestra. Fosse poesia à filosofia, ou grupos para saborear vinhos. Num grupo de poesia, um pretenso candidato, louro de olhos azuis, solteiríssimo segundo minha amiga-mãe. Desconfiei de pronto. Solteiro e lindo e,além de tudo, poeta? Fui ao encontro de cara lavada, mantendo a esperança a mil. Naquele fatídico dia, descobri que minhas suspeitas tinham um fundo de razão. O homem maravilhoso gostava da mesma fruta que eu gostava (para quem é da mesma época, sabe do que tô falando). Decepção para mim, ponto para o dito cujo e seu amado, que provavelmente trocaram presentinhos no dia D.
Outra opção era fazer aulas de tênis num clube famoso, onde os solteiros suavam aprendendo o ofício do jogo, aspirando a ser um Guga. Contratei aulas com um instrutor, antecipando um encontro pós-treino, no bar do clube, com prováveis iscas. Depois da segunda aula, o instrutor, de meia idade, pediu meu número de telefone - telefone de verdade, não celular - para marcar mais aulas, pois “eu tinha futuro no tênis”. O futuro acabou cedo, pois o instrutor virou um stalker, ligando insistentemente, convidando-me para ir à praia (claro, para o famoso teste da praia: encontro para checar o corpitcho). Tive que mudar de número. Não era o meu tipo, e um stalker seria difícil de despistar. Hoje daria série da Netflix, tipo Baby Reindeer. Perdi minha chance de ser famosa e rica.
Uma opção mais cara e certeira seria ir num cruzeiro - desisti de cara, porque a faixa etária dos prováveis candidatos seria mais para eu ser uma sugar baby do que uma girlfriend.
Por último, mas não exaurindo os conselhos, apelei escrevendo meu número numa placa com papel, bem grande, deixando ao meu lado, no carro. Olhando em volta, nos engarrafamentos da cidade grande, à procura. De primeira, consegui um candidato. Encontro marcado num restaurante próximo do meu trabalho, cada um indo por si só. O tipo tinha perspectivas de ser um bom candidato. Jantar pedido, durante a ceia, o cara contou toda a vida e mais além, inclusive o quanto ganhava. Nem deu tempo para eu saborear o jantar com apreço. Foi uma vomitança de curriculum, como se fosse uma entrevista profissional. Nem cheguei a falar de mim. Saí do jantar e da vida do carinha, sentindo o peso de desistir de encontrar o amor.
Amor que finalmente veio, numa viagem sem perspectiva de encontros, mas que resultou de um beijo roubado, um olhar pelo retrovisor do carro de safari, de encontros fugidios à noite.
Amor, Amores, Amar. Do amor-paixão-adolescente para o amor-profundo-do encontro de almas, o dia dos namorados deveria ser a re-lembrança do início, mantendo acesa a chama que o poeta tanto celebrou. Seja o amor das estações, bem explicado no livro "As Quatro Estaçoes do Casamento", ou o amor simples do olho-no-olho, mão na mão, torço para que os namorados nunca esqueçam o porquê de comemorarem a data. Com ou sem presentes.
Mas com a presença total em corpo, espírito, mente e emoção. Sem promessas, mas com a perspectiva de "ser infinito enquanto dure".
Gattorno Giaquinto
1. Neste desafio literário, os participantes são convidados a escrever um ensaio reflexivo e inspirador sobre o tema do amor, relacionando-o com a celebração do Dia dos Namorados. O objetivo é explorar a profundidade e a complexidade do amor, bem como as tradições e significados associados a esta data especial.
2. o texto deve ser escrito dentro do gênero "ensaio". Um texto escrito em prosa que explora e reflete sobre o tema proposto de maneira subjetiva e pessoal. O "Ensaio"caracteriza-se pela liberdade de estilo e pela expressão de opiniões e argumentos do autor, frequentemente incorporando elementos literários e filosóficos para aprofundar a discussão.
3. Um bom ensaio"deve conter uma introdução que apresente o tema, um corpo do texto que desenvolva as ideias principais, e uma conclusão que resuma os pontos discutidos e ofereça uma reflexão final.
4. O ensaio deve abordar explicitamente a relação entre o amor e o Dia dos Namorados, explorando como essa data é celebrada e o que ela representa na cultura conteporânea.
Não lembrava… sua memória tá melhor que a minha😜
Esqueceu de citar "I Love my life because my life IS you...." Remember? 😉