Adoro o Vincent van Gogh (VVG). Tenho todos livros que narram sua história de vida, solitária, sofrida e triste. Talentoso e incompreendido, talvez pela sua sensibilidade artística, ele foi internado em asilo para sua doença mental, não teve nenhuma companheira nem filhos. Seu único amigo e suporte foi seu irmão, por toda vida.
Imagino-me em Arles, na França, onde ele passou alguns anos, pintando prolificamente. Encontro o VVG na casa amarela, onde fui posar para um dos seus quadros. Ao vê-lo, me emociono com sua figura impactante, com seus cabelos ruivos e barba. Não me contenho. Avanço para seus braços, e tasco-lhe um beijo à la francesa. Ele fica atordoado, até meio constrangido - não tinha muito jeito com mulheres, noto bem.
Com seus olhos profundos me indagando, talvez pensando-me louca, afasto-me dele para respirar, da emoção que tive com o meu beijo roubado e impulsivo. Não explico nada. Saio correndo, olho para trás e grito para ele: "você vai ser um grande artista, não desanime!O mundo inteiro vai te respeitar e seus quadros valerão uma fortuna!"
Resta-me sonhar que meu impulso não foi em vão, e que meu amado pintor acreditou nas minhas palavras proféticas.
( Referência de Imagens: Mídia do WIX)
Gattorno Giaquinto
Desafio # 95/365: Rolêzin com Ídolos
Um conto que traga: 1 lugar + 1 Ídolo/a seu;
Insira neste conto 2 situações: 1 constrangedora + 1 emocionante;
Caracteres livres.
Encontrar uma pessoa idolatrada nunca é fácil. A gente trava, fica sem saber o que falar, começa a suar em todas as partes do corpo.
Imaginamos mil coisas que faríamos ao encontrar a pessoa, mas na hora é só vergonha, constrangimento e, se conseguimos uma foto, saímos com aquela cara esquisita.
Você já passou por isso, ou se vier a passar, como imagina que seria?
コメント