Meu nome é Erika e meu nome indígena é Kunhã Mirim, e vou falar um pouco sobre a pandemia.
Nunca havia passado na minha vida tempos como este. Para mim é uma época muito chata e ruim, pois além do medo de ser pega por esse vírus, tenho medo pelas pessoas que amo. Graças a Deus, o vírus não pegou nenhuma das pessoas que amo.
Sou muito agradecida.
Devido a isso que todos estamos passando, deixei de ver parentes distantes.
Sinto muito pelos que perderam os parentes para essa doença. Esse vírus horroroso.
Graças a Deus e aos cientistas que a vacina foi criada. Não só um tipo, mas vários.
Bom, agora é esperar todos serem vacinados e tentar seguir a vida da melhor maneira possível.
Sempre nos protegendo.
Kunhã Mirim tem 33 anos e é moradora da aldeia Nhamandu Mirim, Peruíbe/SP.
Quantas dores, na simplicidade das palavras.
Muitos perderam parentes e amigos...eu perdi. Estamos chorando e pedindo proteção...vai passar