O quadro na parede, com rachaduras e sem pintura.
O rosto jovial chama a atenção da moça.
Paixão.
Profundamente cravada no coração, a angústia.
Por necessidade não partiu.
Permaneceu na estrada, com um aceno no vazio.
Enquanto a poeira encobre os rastros do carro.
Devagar, devagar, di va gar, desaparece.
O dia termina. A noite chega
E no escuro do quarto, chora só.
A solidão é sua companheira.
A tristeza envolve seus olhos.
O vulto na cama, lembra sua ausência.
A cama ainda está quente.
Rola para o lado e sente o aroma do último ato de amor que ali desfrutou.
A dor mais dolorosa que já se permitiu sentir.
Acalma a alma, sabe que logo o reencontrará.
Repousará ao seu lado,
E a lápide não será mais fria e úmida.
A escrita é de 09/18
A imagem gravei no meu celular, tem muitas árvore onde moro.