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Foto do escritorStela Alves

Sem Compromisso

 

As vezes as emoções nos faz tropeçar. Pode ser em uma pedra, na calçada, ou no pé da mesa.


Entre as emoções, qual será a da “MORTE”? Não quero morrer agora. Mas o código de barra nem sempre é visível, a validade junto com a idade, e esse código de barra vencem.


Então vou ajeitar as coisas por aqui. Vou escolher o melhor dia, local, e a estação do ano para ascender ao céu.

Sexta, acredito ser um bom dia para morrer. Melhor se for na tarde de verão, com sopro leve de ventos, pôr do sol.

Sentada em um banco com vista para um pequeno lago, com crianças e pássaros brincando e cantando. Borboletas com suas asas multicoloridas rodeando o espaço, com reflexo do sol. Percebo que a val(idade) está se aproximando do vEncimento. E vou deixar ser abraçada por esse vencimento.


A vida trouxe coisas boas, ruins, como deve ser e será. Ainda estou no palco da vida, com aplausos


Então arte como herança, deixo para meus netos pequenos, uma exposição de amor e paixão. Com os lápis coloridos, aquarelavel, as canetas, giz de cera. Folhas de várias cores, formatos, para se divertirem como sempre é aqui quando vem me visitar.


Deixo para meu neto minha coletânea de discos de vinil, pois adora ouvir as histórias da aquisição dos discos, das músicas. Assim poderá tirar acordes em seu violão.


Vou expor meu Caderno de Receitas, para quem quiser se aprofundar nessa área.

Aos meus filhos deixo todo meu amor incondicional, infinito, paixão.


Para as noras meus filhos.


Mas não vou morrer hoje.


Talvez em um futuro longínquo.

 

DESAFIO #11

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