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Foto do escritorBob Wilson

Vote Certo!

Caros Leitores e Leitoras,


Desespero misturado com Impotência.


Estas são as sensações que mais me agridem em época de eleição, quando vejo mais uma notícia sobre uma queimada no Brasil ou quando recebo aquele vídeo de cortes de um amigo ou parente considerando a hipótese de votar n #@%ˆ$$#& do "Pablo Henrique". Os debates, as campanhas, os “santinhos” de papel pelo chão das ruas e casas, a falta de ética, honestidade, empatia de políticos e sociedade geral, o calor insuportável que agora parece ser o novo normal…


Tudo isso me causa Desespero e Impotência.


Desespero pelo fato de que o sarrafo de políticos boçais, gananciosos e dezenas de adjetivos que tenho para eles, está alta e, por conta disso, tudo que é político de pautas e bancadas como a da "Bancada da Bala", do Agro, Evangélica (e suas pautas morais), Milicianos, estão passando com a boiada e quem está pagando por isso, para além da nossa sanidade mental? O Meio Ambiente. A água, o clima, a mata, o ar.


Só se você for uma pessoa muito, mas muuuito obtusa, tola, pateta, estúpida, ignorante ou egoísta, interesseira, bandida, é que se justifica você não saber que sem água, oxigênio e um clima estável, vamos todos morrer.



Pois bem, as eleições municipais estão aí, e quando a gente para pra pensar no futuro do planeta e nas futuras gerações (nossos filhos, netos, bisnetos…), escolher um candidato parece um labirinto sem saída. É o tal de sentimento de impotência que sentimos nestes períodos de eleição. Em quem Votar? Como falar para um familiar aquele candidato rouba idosos? Como avisar meu amiguinho que tal candidato não se preocupa com o meio ambiente se tal amiguinho é daqueles que pensa que vai morrer e outras gerações que lidem com isso?


Normalmente, a sociedade tende a pensar primeiro em outras pautas como segurança, educação, costumes, cultura, antes de pensar nas pautas sobre o Meio Ambiente. 


Amizades, o fato é que não dá mais pra fingir que "meio ambiente" é um tema secundário.

Gastamos anos e anos discutindo coisas como “qual banheiro cado um tem que usar?”, enquanto o meio ambiente, fauna, flora, clima está batendo recordes de avanços, surpreendendo e antecipando metas de especialistas.


Escolher um candidato que se preocupe com o meio ambiente é o que o titio, Bob Wilson, sugere a todos e todas que aqui me dão o prazer de suas leituras.



Os prefeitos e vereadores que vamos eleger têm mais poder do que a gente imagina. São eles que podem (e deveriam) atuar diretamente sobre a gestão de resíduos, preservação de áreas verdes, proteção de comunidades indígenas e quilombolas locais e políticas para enfrentar o aquecimento global. E isso não é só papo de ambientalista, é uma questão de sobrevivência. 


Aliás, hoje, até mudo o tom dos meus textos, pois penso e escrevo sempre que é nas ações locais, na sua casa, na sua família, seu bairro, que podemos provocar e incentivar as mudanças que tanto queremos. Mas Vamos pensar as eleiçÕes municipais como uma ação local no que diz respeito a mundo.


Veja as imagens em um trecho de texto retirado do perfil de Instagram @arvoreagua . 7 de 20 partidos tem feito o papel de frear os avanços de negacionistas e terroristas climáticos.


"Veja no mosaico abaixo um raio-x que o Monitor do Congresso fez de quais partidos atuaram e continuam atuando no chamado Pacote da Destruição, enfraquecendo as leis ambientais do país. São partidos que atuam em conluios para facilitar a liberação de agrotóxicos (PL do Veneno), enfraquecer as regras de licenciamento ambiental (PL nº 3729/2004), facilitar a vida de grileiros (PL da Grilagem) e para que vereadores municipais possam definir as margens das APPs de rios urbanos (PL nº 2510/19). Isso sem contar a tentativa de autorizar mineração e construção de hidrelétricas em Territórios Indígenas (PL nº 191/2020)".



POST do perfil de Instagram @arvoreagua



Entendam que candidatos destes 13 partidos que votam contra a pautas do meio ambiente e a favor de pautas contra, estão neste momento e continuaram dispostos a destruir nossa única casa neste universo em troca de apoios, favores, poder, dinheiro e perpetuação no poder público por meio dos seus familiares ao longo de gerações.


A cidade de São Paulo, por exemplo, já sentiu na pele em 2019 o que significa ignorar essa questão. Quando por conta das queimadas, o céu da capital paulista escureceu em pleno dia. Tudo isso porque as partículas de fumaça viajaram mais de 2 mil quilômetros até lá. Prefeitos de grandes metrópoles precisam entender o impacto de políticas ambientais falhas. E não se trata apenas de cortar árvore aqui ou acolá; é sobre entender o impacto local em um contexto global. Á Arvore que falta na Amazônia vai ser responsável pela chuva que falta na zona central e sul do país.


Os povos indígenas, quilombolas e originários são os guardiões das florestas. Eles protegem mais de 25% das florestas do mundo, mas enfrentam desafios crescentes com o avanço do agronegócio, da mineração ilegal e da invasão de suas terras. E é nesse ponto que seu voto faz a diferença. É seu dever PESQUISAR E ESTUDAR os vereadores da sua cidade que podem e vão entrar em cena, seja apoiando políticas públicas de preservação cultural e territorial, seja fiscalizando e lutando contra projetos de expansão predatória. Em várias cidades brasileiras, principalmente no Norte e Centro-Oeste, essa luta é travada nos gabinetes das câmaras municipais, mas será que estamos escolhendo candidatos que sequer entendem essa pauta?


Temos bem claro no carrossel acima apresentado, quais partidos e políticos se importam com a pauta ambiental. Muitas vezes, o seu ou o meu candidato preferido pode estar em uma destas siglas devido a falácia dos partidos políticos. Hoje, não se filia a um partido político pelo o que ele representa como ideias, mas sim por conveniência e conchavos políticos. Poucos ainda são fieis as suas ideias iniciais e procuram ter e manter políticos alinhados a elas.


O que quero dizer é que, votar nesse seu amigo do bairro, ou porque este político te representa na pauta de costumes, ou segurança, por exemplo, o voto neste político que te agrada nestes pontos, pode ser um voto contra o meio ambiente.


Esqueçam aquela baboseira que dizem de que quem vota ou votar em candidatos que defendem o meio ambiente é “ser radical”, “coisa de hippie” ou “ambientalista fanático”.


O meio ambiente não é uma pauta isolada; ele está diretamente ligado à economia, à saúde pública e à qualidade de vida. Cidades que investem em soluções verdes, como transportes públicos sustentáveis, reciclagem e energia limpa, não só contribuem para a preservação do planeta, mas também geram emprego, reduzem custos de saúde e melhoram o bem-estar da população. Radical, é quem em interesse próprio ou dos seus familiares e parceiros, desmatam, queimam e poluem o meio ambiente. Quem aproveita de pandemia para “deixar a boiada passar”. Estes são os radicais.


Escolher bem nas eleições locais significa olhar para além dos nomes e slogans vazios e das promessas que a gente sabe que não vão sair do papel. É procurar saber e estudar quais são as propostas concretas dos candidatos para questões ambientais. Eles têm um plano para preservação das áreas verdes da cidade? Pretendem implementar políticas para reduzir as emissões de carbono no transporte público ou na coleta de lixo? Defendem a causa indígena e quilombola ou preferem se alinhar com interesses de grandes corporações?


Fato é que muitos candidatos locais ainda fazem o famoso "greenwashing" — aquele marketing verde fajuto que tenta vender uma imagem de preocupação ambiental, enquanto, na prática, não fazem nada. A gente precisa de políticos que entendam que o aquecimento global é real, que o colapso ambiental está acontecendo agora e que, sem ações locais, a mudança global vai ser impossível.



As mudanças climáticas, as queimadas e a luta pelos direitos indígenas e quilombolas (que causa impacto direto na preservação como já explicado acima) não podem mais ser tratadas como pautas "de nicho". Essas são questões urgentes que impactam diretamente nossa vida agora e, principalmente, a vida das futuras gerações. Prefeitos e vereadores têm um papel fundamental em trazer soluções práticas, de grande escala e urgentes para esses problemas.


Sem um planeta saudável, nem banheiro “de homem” ou “de mulher” você vai ter para usar e discutir quem você quer deixar usar ou não, cada um.


Pesquisam, estudem e não tenha medo de conversar em família e entre amigos. Estejam porosos a novas ideias que de fato tragam o bem para a nossa Sociedade, mas não deixem de estar atentos e atentas a quem de fato, além de atender seus anseios de sociedade como segurança, saúde, cultura e educação, também está atento ao principal, aquilo que sem ele não adianta discutir mais nada, o nosso planeta.


Porque, no fim das contas, o aquecimento global não vai esperar a próxima eleição.



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